16 de fevereiro de 2012
Coisas que tinha para te dizer.
Certos dias acordamos cheios de pensamentos,
lembranças e dúvidas sobre o que conversamos,
ou deixamos para dizer depois,
para as pessoas certas
e exatamente para aquelas pessoas,
que de alguma forma,
precisavam ouvir o que não foi dito.
No dia seguinte,
lembramos,
mas ao mesmo tempo esquecemos,
perdemos a própria compreensão
do grande e importante valor destas palavras,
que deixamos para um momento depois,
que muitas vezes não vai mais existir.
Silêncio nas palavras
Acredito que a simples palavra não dita
Teria, naquele momento, resolvido as imprudências da vida,
ou acalmando um coração amargurado.
A facilidade do esquecimento,
do deixar para depois,
das palavras não ditas,
possuem um peso incalculável quando descobrimos,
lá na frente,
que tudo poderia ter sido diferente,
que poderíamos ter mudado o curso de alguma história,
que poderíamos ter cedido à experiência
e em poucas sílabas ter criado o mais belo discurso
da amizade,
da força,
da fé,
da paixão e compaixão.
Este é o momento de dizê-las
Se chegou o momento de dizer algo para alguém,
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9 de fevereiro de 2012
Quantos são os momentos quando nos cobramos?
Que nos perguntamos onde ela está,
o que precisamos fazer para alcançá-la,
ou, porque ainda está tão distante?
Ou ainda: por que me sinto infeliz?
milhares de perguntas e a prisão da infelicidade
As dificuldades,
obstáculos,
a nossa fragilidade momentânea nos revela,
nos entrega
e nos compromete com nossa própria ansiedade.
Nos perturba com perguntas
e com uma verdadeira falta de paciência.
A felicidade
é uma jóia lapidável,
um jarro de barro ao alcance de nossas mãos,
um círculo de nossas próprias ações.
Se complicarmos, nos afastamos.
Se simplificarmos, perdemos o sabor da conquista.
Então o porquê de tanto desespero?
Pode ter certeza
que esta é uma resposta muito difícil e individual para todos nós.
Não adianta tentarmos fazer diferente,
pois a diferença já é a própria felicidade.
felicidade – uma busca constante
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7 de janeiro de 2012
Me fizeram de fantoche,
me tacharam de astronauta,
rediscutiram minha existência,
despedaçaram meus sinais vitais,
brincaram de louco e perseguido,
me aprisionaram em minha verdade.
E ainda, sem perder tempo,
questionaram minha própria vontade.
Questionaram minha própria vontade
Enfim, virei personagem de filme,
palavra no dicionário proibido,
erva venenosa,
e a estrada errada do caminho.
Arrancaram de mim, minha privacidade,
e meu tempo.
Virei questionamento,
desejando ser sonhos,
virei impureza,
desejando ser flores,
virei indesejável,
quando meu único desejo era ser respeitado.
Respeito
Mas como assim?
Invadiram meu mundo e me bloquearam,
me rasgaram por dentro!
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28 de dezembro de 2011
Queria conversar com você sobre suas dúvidas.
Quais dúvidas?!
Aquelas que te deixam enfraquecer e chorar no final do dia,
as duvidas que te tiram as esperanças
e que lhe faz questionar sobre si mesmo.
Sem pedir licença
e muito menos, sem pedir desculpas.
Muitas são nossas dúvidas…
Elas existem sabia?
Elas estão bem perto do teu peito,
enfraquecendo sua alma,
tirando sua coragem,
e apagando tua luz.
Respire,
bem fundo.
Agora, tente acreditar:
Você precisa lhe permitir,
você precisa ser ajudada,
você precisa deixar esta porta se abrir.
Feche os olhos.
Agora tente.
Acredite,
você pode conseguir muito mais do que você imagina.
A dúvida – Misha Gordin
Se existe força suficiente?
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9 de dezembro de 2011
Às vezes acho difícil de explicar
De tentar entender
De tentar encontrar
Encontrar uma saída
Encontrar uma palavra.
Mas acredite,
Que sempre estou tentando
Tentando imaginar,
Tentando te perdoar,
E acreditar que tudo poderia ter sido melhor.
Às vezes acho que também errei,
Às vezes sinto falta da sua voz,
Do seu olhar,
Da imensa vontade de te presentear com meus abraços,
Com meus braços,
Que sempre foram e ainda são seus.
Vamos!
Ajude-me a tentar entender,
A tentar acreditar,
A tentar sorrir pelo seu sorriso.
Porque neste momento não consigo.
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2 de dezembro de 2011
Tantas e tantas são nossas sensações…
Muitas, um grande presente,
que nem você sabe que o possui.
isso, numa percepção emocional do que está entre nós.
Eu, você, poderia vislumbrar todo o céu azul,
e ainda assim não compreenderíamos o quanto temos em nossa volta.
Às vezes, precisamos ser balançados, para movermos nossos destinos
e assim perceber a surpresa dos encontros e desencontros.
talvez outra percepção da grandiosidade das coisas que estão entre nós.
Se você se questiona sempre,
se impõe dúvidas,
não fique triste, ou não olhe para trás.
Nada acaba com um simples sim ou não.
Pois quando se tem forças,
pode-se aprender mais com os sim e o não,
do que se esperava.
Esta com certeza é uma percepção sobre as conseqüências dos atos que estão entre nós.
Se lembre que somos os melhores
naquilo que acreditamos que podemos ser.
E entre nós, somos capazes de tudo ou nada, quando a escolha é pura e simplesmente nossa.
E se tentas comparar as situações, as pessoas, os sentimentos que te cerca
lembre-se:
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24 de agosto de 2011
Eu posso falar um pouco sobre meu medo?
Posso te explicar, ou tentar dizer,
que não consigo respirar
e muitas vezes me mato aos poucos por dentro
sem saber como lidar com esta estranheza de um medo insensato.
O medo de enfrentar…
Mas preciso falar em poucas palavras,
ou gritar através do silêncio,
ou ainda reescrever esta parte da minha história.
Isso, porque este medo que sinto não faz mais parte de mim,
e vem neste momento me sufocando de tal forma
que me cala e faz com que eu duvide de mim mesmo.
Será possível, ou necessário,
que seja arrancado aos poucos o meu sorriso,
o seu sorriso, nossa alegria e transformá-los em lembranças apenas,
para que um dia, ou num momento tarde demais possamos aprender
que estamos perdendo as coisas mais preciosas
por conta das migalhas da arrogância do ser humano,
e pelos medos que nos invadem por todos os lados,
criados pela intolerância e ignorância dos homens.
Será necessário que eu me perca,
para que este medo se ache e reine dentro de mim?
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