EU SOU MESMO ASSIM
Um compasso diferente,
Uma folha rasgada ao vento,
Sou uma propriedade do tempo,
Que passa pelas brisas,
Enfrenta a ventania,
E se agarra a sua própria força,
Para suportar o furacão.
Mas não importa para onde eu vá,
Sou mesmo um erro,
Quando as lágrimas me derrotam,
Me entregando a um colapso inevitável.
Sou mesmo uma magia,
Assim que em todos os momentos
Luto pelo sorriso alheio,
Seja daqueles que me odeiam,
Seja daqueles que me amam.
Sou um vasto rastro de imagens,
E todas repletas de sensações e desejos.
Sou mesmo alguém assim,
Disperso ao avesso,
E redescoberto pelo excesso,
Aquele que te leva a não mais esquecer.
Assumi mesmo uma identidade diferente,
Aquele que passa noites em claro,
Atrelado a sonhos de dias melhores,
Invade a constelação trazendo seu brilho próprio.