1 de dezembro de 2015
Bloqueia nossos passos
Sem percebermos o tempo vai passando,
Na correria de um cotidiano turbulento,
Na euforia eterna de uma busca,
No ritmo acelerado das ações e reações,
Vamos deixando para trás,
Mais do que horas,
Vamos deixando algumas escolhas,
Para trás vão ficando os sonhos,
Verdades interiores,
Sorriso e sentidos,
Sentidos de uma estrada que não foi vista,
Sentidos para inúmeros sentimentos,
Sentidos reais da vida,
Entregando a infância aos poucos,
Rasgando a juventude ao meio,
Passando pela maturidade numa luta ainda maior,
E deixando para a velhice, o cansaço.
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23 de julho de 2012
Como nos revelamos,
quando sentados sozinhos em meio ao nosso silêncio.
Como descobrimos o quanto somos frágeis,
quando vemos a noite cair em um céu moldado de forma quadrada
e sem curvas para desfrutar-mos.
Como somos capazes
Como sentimos falta do nada
que preenche o vazio que nos invade nestas noites repetitivas.
Como somos solidários a nós mesmos
e deixamos as lágrimas nos consolar por uma coisa sem definições.
Como somos cheios de respostas,
quando não temos para quem responder.
Como nós, seres humanos, somos receptíveis ao pouco que nos dão,
quando o nada é tudo que temos.
Como somos fortes em transformar a dor em alegria,
quando não existe mais outros caminhos para persistirmos por algo.
como somos capazes de sonhar
Como o mundo, que já deu tantas voltas,
sempre está nos oferecendo uma nova chance,
quando achamos que os nossos sonhos “hipotéticos”
se esvaeceram e se machucaram no tempo.
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