19 de dezembro de 2018
Distantes e tão próximas
Como o côncavo e convexo,
Incompletas de alguma forma
Como uma alma sem coração,
Solitários de alguma forma
Como o dia e a noite,
Estados distintos da mente,
Do corpo,
Das emoções,
Dos sonhos,
Da própria vontade de viver,
E amar cada instante de nossas vidas.
Onde formos não podemos esquecer
Das suas diferenças,
Das suas formas de acontecer,
Permanecer,
Guiar nosso caminho,
E pedir suas mãos como ajuda.
Não podemos esquecer
E deixar o corpo naufragar nas fraquezas,
Não podemos acomodar
E deixar esse estado inerte,
Sem os clichês e surpresas da vida
Sem o brilho do sol e da lua
Sem os passos seguintes
E sem aquele desejo
De se envolver
E de ser completo.
Feliz na solidão
Estar feliz,
Momento que nos entregamos ao suficiente
Estado que nos perguntamos
O que falta?
O que fiz?
O que devo fazer?
Aquela fala presa em sua mente,
É a mesma frase que lhe questiona,
O mesmo fator da sua existência,
A mesma musica sem muitas rimas,
Os vários porquês,
O silêncio eterno de um vazio
Sem sentido em nossa mente,
Um coração sem voz
Em uma multidão,
Perdidos
E sem saber da existência
Do “ser”
“Ser” incompleto por outras características,
Mas “ser” no estado pleno de felicidade.
Continue Lendo
19 de fevereiro de 2016
A eterna pergunta
Ou a eterna busca do ser humano?
Que se desafiam, sem medidas
Que se enfrentam sem escrúpulos,
e se maltratam, sem ressentimento ,
Ainda erguem a cabeça,
aos gritos evocam a tal felicidade,
E acreditam serem os certos.
Mas, a pergunta continua,
E a felicidade?
Essa ficou ainda mais distante,
Indo em outra direção.
A névoa que esconde a máscara de falsa felicidade
Continue Lendo
9 de fevereiro de 2012
Quantos são os momentos quando nos cobramos?
Que nos perguntamos onde ela está,
o que precisamos fazer para alcançá-la,
ou, porque ainda está tão distante?
Ou ainda: por que me sinto infeliz?
milhares de perguntas e a prisão da infelicidade
As dificuldades,
obstáculos,
a nossa fragilidade momentânea nos revela,
nos entrega
e nos compromete com nossa própria ansiedade.
Nos perturba com perguntas
e com uma verdadeira falta de paciência.
A felicidade
é uma jóia lapidável,
um jarro de barro ao alcance de nossas mãos,
um círculo de nossas próprias ações.
Se complicarmos, nos afastamos.
Se simplificarmos, perdemos o sabor da conquista.
Então o porquê de tanto desespero?
Pode ter certeza
que esta é uma resposta muito difícil e individual para todos nós.
Não adianta tentarmos fazer diferente,
pois a diferença já é a própria felicidade.
felicidade – uma busca constante
Continue Lendo