7 de dezembro de 2015
Um compasso diferente,
Uma folha rasgada ao vento,
Sou uma propriedade do tempo,
Que passa pelas brisas,
Enfrenta a ventania,
E se agarra a sua própria força,
Para suportar o furacão.
Posso ser assim, as cores que faltam em sua vida
Mas não importa para onde eu vá,
Sou mesmo um erro,
Quando as lágrimas me derrotam,
Me entregando a um colapso inevitável.
Sou mesmo uma magia,
Assim que em todos os momentos
Luto pelo sorriso alheio,
Seja daqueles que me odeiam,
Seja daqueles que me amam.
Sou um vasto rastro de imagens,
E todas repletas de sensações e desejos.
Sou mesmo alguém assim,
Disperso ao avesso,
E redescoberto pelo excesso,
Aquele que te leva a não mais esquecer.
Assumi mesmo uma identidade diferente,
Aquele que passa noites em claro,
Atrelado a sonhos de dias melhores,
Invade a constelação trazendo seu brilho próprio.
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31 de janeiro de 2012
Existem formas,
existem sonhos,
existem pessoas que mudam,
pessoas que circulam,
gestos que renovam,
existem perguntas e respostas,
existem um pouco mais e um pouco menos do mundo.
Pela janela,
observamos os sonhos.
Do lado de fora,
vivemos.
Um pouco mais e um pouco menos do mundo
Uma curta distância,
porém uma das mais difíceis estradas.
Um passo curto repleto de cuidado,
um braço esticado cheio de receio.
Ou seja,
uma longa curta distância.
Um mar inteiro rumo a um pequeno rio.
Um céu inteiro para chegar até a ponta do arco-íris.
Um sonho, que pode representar toda uma vida.
Uma distância longa,
mas na verdade o caminho certo da felicidade, ou não?
Um passo curto para garantir um sonho inteiro de boas risadas,
um aperto de mão como gesto de segurança.
Ou seja,
Um pequeno rio, de águas limpídas e puras para nos banhar,
Umas poucas nuvens escuras, para ter um azul limpo e cheio de energia,
O verdadeiro sonho de vida.
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